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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Dê uma chance para a segunda impressão

Sabe aquela frase: "A primeira impressão é a que fica"? Só Deus sabe o quanto ela NÃO se aplica à mim. Eu nunca consigo expressar tudo logo de cara, e acredito, óbvio, que não seja a unica.
Sempre rola o nervosismo, o medo da reprovação e tal. É como o primeiro dia de aula ou o encontro com aquele garoto lindo que você tá super afim. Você pensa que tudo está em suas mãos, mas na verdade não está. Você é responsável por 50%, os outros 50 deixe para a pessoa que você está conhecendo, ok?
Por mais idiota que um garoto pareça no primeiro encontro, dê mais uma chance a ele, talvez ele só tenha esses acessos de idiotice lá de vez em quando. Mas se até na segunda vez ele insistir na infantilidade, esqueça e procure-o (se valer a pena) daqui uns 10 anos, com sorte ele será mais maduro.
Causar uma boa impressão logo na primeira vez que se conhece alguém não é lá tarefa fácil. A gente precisa de uma segunda, terceira, quarta.... até poder confiar nas pessoas, porque se for diferente, se fizermos tudo às pressas, vamos acabar nos decepcionando.
Óbvio que em uma entrevista de emprego. por exemplo, você será obrigado a causar a boa impressão, mas isso é apenas o começo, porque depois vem a adaptação com os colegas e o dia-a-dia em que você deixará outras impressões.
No mais, seja você mesmo, não finja naturalidade, seja natural e... Lembre-se: Ninguém é perfeito! ;D

sábado, 16 de abril de 2011

É uma questão de caráter

Será que é tão complicado assim entender que religião não define caráter? Que opção sexual não define caráter? Que gosto musical não define caráter?
Por que é tão complicado para a maioria das pessoas entender que oque faz uma pessoa ser boa ou ruim é o caráter e não a sua crença ou seus gostos? As pessoas são tão diferentes umas das outras. O que eu penso é diferente do que o meu irmão pensa, do que a minha melhor amiga pensa, do que o meu professor pensa... sei lá...às vezes é tão complicado entender o ser humano. Somos todos cheios de defeitos e no entanto existe gente que insiste em rotular... aff, odeio rótulos.
Se uma pessoa veste preto é  porque é roqueiro, se usa franja é emo,  se um menino dança é porque é gay, se você vai à igreja é um santo(a), se você gosta de ler é chato(a)... enfim, você querendo ou não vai ser rotulado de alguma maneira. Isso não passa de ignorância. Realmente, pessoas que pensam assim me causam enjoos.
Um dia minha amiga Dio, me contou que conhecia um cara que traia a mulher, porém ia à igreja todo domingo e posava de bom moço. Quem não o conhecia achava que era um bom marido e tal. Aí eu lembrei de um vizinho meu que foi embora ano passado. Ele morava sozinho e não era muito bem visto pelas pessoas, porém, como eramos vizinhos a algum tempo, eu conhecia um pouco sobre ele, o suficiente para saber que era uma pessoa honesta. Voltamos então para o inicio do texto... religião não define caráter.
Não é porque você gosta de ouvir Rock, que vai sair por aí enchendo a cara e se drogar, alás, meus amigos que curtem rock são as pessoas mais sensíveis e inteligentes que eu conheço.
Francamente, o caráter se constrói e está na personalidade de cada um. Querem distribuir atitudes conforme os gostos, opções sexuais e crenças... isso não existe! É uma questão de caráter.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Nem todos que parecem são...

Eu tenho um lado meio psicóloga. Gosto de observar o comportamento das pessoas e tentar entender oque se passa com elas. Ultimamente tenho percebido 2 tipos de comportamentos que me chamam muito a atenção. De um lado vejo pessoas aparentemente felizes e por outro pessoas aparentemente tristes.
Veja se você concorda. Pessoas aparentemente felizes na realidade são as que mais sofrem e por isso tem a necessidade de estravazar na frente dos outros. Já as aparentemente tristes são as que tem uma vida feliz e que não precisam ficar provando isso pra todo mundo.
Eu tinha uma colega que sempre contava vantagem sobre tudo. Ela também tinha a necessidade de humilhar os outros de forma que parecesse sempre a certa. Com esse comportamento ela passava uma imagem forte e feliz. Tudo não passava de uma máscara, de uma maneira para esconder seus sofrimentos. Descobri então, que ela tinha uma relação muito ruim com a mãe e que faltava respeito na relação dela com o namorado que, aliás, ela insistia em dizer que era perfeito... Pessoas como ela parecem felizes, mas no fundo precisam apenas de um pouco de carinho e atenção. É a mesma coisa que acontece com uma pessoa que foi traída. Ela sai e/ou bebe pra esquecer, fica algumas horas feliz e depois volta para a realidade.
Eu também tinha uma colega que era super tímida e quieta. Ela era uma pessoa muito educada e sempre tratava todo mundo da mesma forma. Passava a imagem de boasinha e bobinha, mas nunca dava bola para esses comentários. Tinha uma relação ótima com a família, tinha amigos de verdade com os quais ia ao cinema, conversava e dava muitas risadas. As pessoas que não a conheciam direito, achavam que era uma pessoa triste e sem graça, quando na verdade ela era muito feliz e interessante.
Não estou dizendo que não precisamos estravazar quando uma coisa muito boa acontece. Quem não gosta de contar pra todo mundo alguma coisa que a deixou muito feliz? Só estou dizendo que existem pessoas aparentemente felizes, ou seja, que escondem seus verdadeiros sentimentos, e como eu disse, essas pessoas só precisam de um pouco de carinho e atenção.