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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Grrrrrrrrr!


Nunca consegui de fato odiar alguém, guardar mágoas ou qualquer outro sentimento que me desse rugas. Okey, sim, eu tenho meus momentos de raiva, pura raiva e, para esses momentos, tenho uma frase da música Ódio da banda Lúxuria "Esse meu ódio é o veneno que eu tomo querendo que o outro morra", aí é pensar nisso, respirar fundo e contar até 10. Mas,como tudo na vida tem limites eu começo a desconfiar que o meu está por um fio.
Chega! Tô cançada de ser tão boazinha com pessoas que não merecem um pingo de concideração, tõ cançada de ser tão sensata quando a minha vontade era a de chutar o balde e mandar todo mundo pra PQP! Eu sou tão observadora que, tem coisas que não posso disfarsar e fingir que não vi. As pessoas acham que por eu ter 19 anos sou bobinha ou coisa assim, para o azar delas, eu amadureci muito rápido e rio da cara que elas fazem quando acham que estão me enganando. Um dia desses li uma frase que dizia + ou - assim: "O bom de ser inteligente é que você pode fingir que é idiota enquanto o outro não", tá aí, essa frase é perfeita para a maioria desses idiotas que pensam que me enganam, tolinhos...
Falta de educação, falsidade, hipocrisia, falta de carater, falta de ética, tudo isso me dá nojo, me dá vontade de acertar a cara de uns e outros com o punho. Argh, argh, argh... Chorar seria bom, mas não consigo, engolir o choro me deixa mais forte e preciso de força muita força para a hora em que eu estourar, chutar o balde e acertar a cara de um.

PS. Não saio por aí odiando todo mundo não, é que eu precisava colocar pra fora tudo isso que estava aqui dentro.
PS do PS. Provavelmente amanhã eu não esteja tão magoada assim ou então, uma ruga enorme vai estar na minha testa.
                                                                                                             

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Talvez minhas comparações tenham algum sentido

Sempre que assisto um filme de terror minha cabeça dói, mas eu simplesmente não consigo parar de ve-lo depois de já ter começado. É como se eu começasse algo e não pudesse parar até que não estivesse finalizado (please, não pensem besteira). Por exemplo, não consigo escutar a primeira faixa de um cd da Avril sem ouvir o cd inteiro, não consigo ler apenas o título de um texto sem ler o texto inteiro. Uma vez quase perdi a parada de ônibus porque ,simplesmente, fiquei lendo uma mensagem que estava no vidro da janela. É como se eu fosse uma criancinha curiosa tentando ver uma briga e minha mãe me puchasse pelo braço enquanto eu resistia e insistia em olhar pra trás. Sinceramente, eu acho que tenho problemas de toc ou qualquer outra mania estranha. Na verdade, eu sou meio estranha kkkk. Mas meu problema maior não é esse. O caso é, que esse meu jeito de ser me deixa muito ingênua com relação as outras pessoas. Se eu começar a ler um livro, por exemplo, e mesmo não gostando dele eu insistir e continuar lendo, não vou me decepcionar tanto com o final quanto eu me decepcionaria com uma pessoa em que, assim como o livro, eu dediquei tanto tempo. Com o livro, eu sei que era tudo ficção e que eu não poderia mudar o final, mas quando se dedica tempo e esperança em alguém e no final você se decepciona é muito ruim. Hoje, eu e uma colega de trabalho, estávamos falando sobre várias mulheres que apanham de maridos e tal. A discussão estava sobre o fato de a maioria não denunciar. Aí eu lembrei da dor de cabeça que sinto quando assisto filmes de terror, e que mesmo me fazendo mal, eu não consigo deixar de ver até que o final aconteça. Aí eu me pergunto, será que essas mulheres também vivem algo parecido com isso? Ou seja, e se elas "desligassem a tv"(denunciassem seus maridos)? Talvez a dor de cabeça pudesse passar e quem sabe elas seriam mais felizes assistindo uma comédia romântica.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Sei lá, só sei que é estranho.


               
De vez em quando acontecem coisas bizarras na minha vida, eu não sei bem se existem coincidências ou se é o destino... Nesta semana, por exemplo, eu comecei a refletir sobre pessoas menos inteligêntes serem mais felizes. Depois, sem querer encontrei no face algumas imagens que transmitiam a mesma coisa que eu estava pensando 0.0. Como assim?! Aí, lendo blogs alheios encontrei textos que falavam sobre o mesmo assunto!
Ignorando o fato de pessoas menos inteligentes serem mais felizes ou não, eu simplesmente fico muito, muito surpresa com essas coincidências. Tipo, não foi nem a primeira e nem a segunda vez que isso aconteceu, ou seja, acontece sempre. Teve uma vez também, quando eu tinha 16 anos e ainda estava super em dúvida sobre que eu iria ser. Decidi que iria fazer web designer e estava com isso muito fixo na cabeça nesse dia. Foi aí, que fui até um sebo, uma destas livrarias que vendem livros novos e usados e que eu adoro, mas enfim, fiquei lá olhando alguns livros e de repente, surgiu um cara de uns 20 anos mais ou menos, à procura de livros sobre web designer!!! Como assim?! No mesmo dia que coloquei na cabeça que seria designer me aparece uma pessoa que faz designer!!! Teve um dia também, na escola, que a professora de matemática comentou sobre o fato de meninos com caxumba terem que se cuidar pois essa doença poderia afetar ahan, ahan... bem, essa doença poderia impedi-los de ter filhos mais tarde. Depois, quando cheguei em casa, tava passando uma novela (que eu não vou conseguir lembrar o nome) e tinha uma personagem que estava com caxumba e enfim, disse tudo o que eu tinha acabado de ouvir a professora falar. Ou então, o fato de que no dia em que uma amiga minha disse que iria desistir do curso, nesse mesmo dia, o professor fazer um discurso sobre "nunca desista", e tipo, ele nem é vidente. Ah, teve também um dia em que eu estava muito religiosa, não que eu não seja, mas nesse dia em questão, foi exatamente no dia em que passou um episódio do Glee em que tinha a imagem de Jesus na torrada do Finn. Esse tipo de coincidência acontece a todo tempo comigo. Com vocês não? Ai, ai, acho que preciso de um remédio para dor de cabeça, esse tipo de coisa me confunde as vezes, aí fico pensando... "será que isso é um sinal divino ou é coisa da minha cabeça?" Sei lá, só sei que é estranho.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Vítimas da própria geração

O comportamento dos jovens vem mudando desenfreadamente. A cada geração surgem novas dúvidas, novos medos e desafios, novas maneiras de se vestir e falar, enfim, surgem novos hábitos. A adolescência, que um dia não existia, ficou culturalmente conhecida como a idade das descobertas. Como nos filmes americanos, que acredito serem os "inventores da adolescência", os jovens se mostram cada vez mais rebeldes, irresponsáveis e, por que não dizer, muitas vezes babacas que só pensam em festas e sexo.
Com o passar do tempo, perdeu-se velhos hábitos, gentilezas, cavalheirismo e romantismo. Para alguns jovens de hoje isso já saiu de moda e ao amor, já não lhe é dada a devida importância. Pobre daqueles reles românticos e românticas que ainda sonham com o amor perfeito. Ok, não existem pessoas perfeitas, logo o amor não é perfeito porém, vítimas de uma geração de babacas idólatras de sexo sofrem com esses novos hábitos.
A questão é que existem meninos e meninas que ainda gostam de dar e receber flores, de escrever cartas, de ouvir poesia e músicas no violão, de ouvir declarações e que gostam de demonstrações publicas de afeto. Por outro lado, há meninas que acham ridículas essas atitudes e preferem correr atrás de idiotas exibidos e com minhocas no cérebro. Assim como existem meninos que pensam que ser romântico é careta demais e que macho mesmo tem que ser autoritário e marrento. Por serem a maioria, é o que percebo, os jovens de novos hábitos acabam  ofuscando e reprimindo os últimos românticos. Em uma geração que prioriza o sexo e ignora os sentimentos, as vítimas são os que se sentem deslocados e que buscam por pessoas sensíveis e capazes de fazê-las felizes.
Não deixe de acreditar no amor, mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá, manifeste suas idéias e planos, para saber se vocês combinam, e certifique-se de que quando estão juntos aquele abraço vale mais que qualquer palavra...
Luís Fernando Veríssimo